sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Voar sobre o pântano Carlos Sánchez 23.09.11



“Um pássaro vivia resignado em uma árvore apodrecida no meio de um pântano. Havia já se acostumado a estar ali, comia insetos do lodo e se encontrava sempre sujo por causa do barro pestilento. Suas asas estavam atrofiadas por causa do peso das imundícies. Certo dia, porém, um grande vendaval destruiu sua guarida; a árvore apodrecida foi tragada pela lama e então, ele se deu conta de que iria morrer. Com o desejo instintivo de salvar-se, começou, com força, a bater as asas para empreender o vôo. Custou-lhe muito trabalho, pois, esquecera como era voar, porém, agüentou a dor do corpo até que conseguiu levantar-se e cruzar o espaçoso céu, chegando finalmente a um bosque fértil e maravilhoso.'


* * *

Os problemas são como um vendaval que destrói o seu refúgio e obriga você a levantar o vôo ou a morrer. Nunca é tarde. Não importa o que você viveu, não importa os erros que você cometeu, não importa as oportunidades que você deixou passar, não importa a sua idade, sempre estamos aptos para dizer BASTA, para ouvir o apelo para uma vida melhor, para sacudirmos a lama e voar ALTO, bem longe do pântano.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

COMA OS MORANGOS 19.09.11

Um sujeito estava caindo num barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo quando caíssem, estavam nada mais nada menos do que seis onças. As onças embaixo, urso do lado!!! Meio perdido, ele olhou para o outro lado e viu um morango, vermelho, lindo. Num esforço supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela mão direita e, com a esquerda, pegou o morango. Então, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta. Foi um prazer supremo comer aquele morango. Aí você pensa: "mas e o urso"? Dane-se o urso e coma o morango. E as onças? Azar das onças, coma o morango! Sempre existirão ursos querendo devorar nossas cabeças e onças prontas para arrancar nossos pés. Mas nós precisamos sempre saber comer morangos. Você pode dizer: mas eu tenho muitos problemas para resolver! Mas os problemas não impedem ninguém de ser feliz. Coma o morango. Poderá não haver outra oportunidade. Saboreie os bons momentos. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora!

Círculo de amor 20.09.11

Aquele homem estava um pouco apressado e quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro da senhora era novo, mas estava com problemas. Mesmo com o sorriso que o homem estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Quais seriam as intenções daquele estranho? Pensou a senhora. Ele percebeu que ela estava com muito medo e lhe disse: "eu estou aqui para ajudar, madame. Pode esperar dentro do carro que está mais quentinho. A propósito, meu nome é Bryan". Bem, o problema era só um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo o pneu já estava trocado. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto ele apertava as porcas da roda a senhora abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que estava de passagem por ali, pois morava noutra cidade, e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado. Mas Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante. Aquele era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outra maneira. "Se realmente quiser me reembolsar, disse Bryan, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê a ela a ajuda que precisar". E acrescentou: "e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Aquele havia sido um dia frio e cinzento, mas ele se sentia muito bem. Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante e entrou para comer alguma coisa. Não era um restaurante muito limpo, daqueles que ela costumava freqüentar. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse secar um pouco o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo com os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar. Notou que a garçonete estava nos últimos meses de gravidez, e ainda assim não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan. Depois que terminou a refeição, enquanto a moça buscava o troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. A garçonete voltou e procurou localizar a freguesa mas achou apenas algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que estava escrito. O bilhete dizia o seguinte: "você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou há pouco e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você". A garçonete ainda tinha muito trabalho a fazer naquela noite. Mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir. Mas quando foi para casa deitou-se ao lado do marido e ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como podia aquela senhora saber o quanto ela e o esposo precisavam de dinheiro? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Virou-se para o marido que dormia tranqüilamente ao lado, deu-lhe um beijo carinhoso e sussurrou: "tudo ficará bem, Bryan. Eu amo você." 

............................................ ................



O amor produz sempre um efeito positivo em quem o recebe e, de maneira mais intensa, em quem o pratica.

 
Por essa razão, o amor é, e sempre será, a melhor opção.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Paz 16.09.11


Era uma vez uma pequena cidade chamada Fraterna. Lá vivia o garoto Teo. Certa manhã, Teo despertou cedinho gritando para todo mundo ouvir, que havia tido um sonho e que descobrira qual a solução para os problemas dos homens. Dizia ele que os problemas existiam porque os homens eram nervosos e assim não conseguiam resolver as questões mais comuns. A solução de todos os conflitos dependeria da calma dos homens. E para que os homens tivessem calma, a fórmula era bem simples. E com Teo ela sempre funcionava. Era assim: sempre que se exaltava um pouco ou ficava nervoso e irritado, olhava para o céu e fitava todo aquele azul(azul claro, é claro!) e logo sua paz voltava. Daquela manhã em diante procurou convencer todos de que, se tudo fosse pintado de azul (azul claro, é claro!), os homens não mais brigariam, pois estariam sempre tranqüilos. E para implantar sua idéia por toda a terra habitada, resolveu escrever uma carta para cada chefe das nações mais "importantes". Pensava Teo que se eles aceitassem seu plano de pintar tudo de azul( azul claro, é claro!), todos os outros países iriam seguir o exemplo. E a Paz no mundo certamente voltaria! E enviou as cartas. Esperou por uma resposta às suas cartas ... e nada. Pensou então em escrever ao Presidente do nosso país. Sim afinal é o nosso país, falamos a mesma língua. Ele me dará atenção. Escreveu, portanto, uma nova carta, recomendando que fosse feita uma lei, determinando que tudo no nosso país fosse pintado de azul( azul claro, é claro!). Nosso país será exemplo para os países mais "importantes" e eles serão exemplo para todo o mundo. A Paz reinará na Terra afinal. Teo esperou, esperou e... nada de resposta à sua carta. Pensou então que o nosso estado poderia servir de exemplo ao país e escreveu uma carta ao Governador com a sua fórmula de Paz. Teo esperou, esperou, esperou e... nada de resposta à sua carta. Pensou ainda: “talvez seja mais fácil convencer o Prefeito da nossa cidade”. E escreveu assim uma última carta recomendando que tudo fosse pintado de azul (azul claro, é claro!) Teo esperou, esperou, esperou e... nada de resposta à sua carta. Desanimado por ninguém dar atenção a um assunto tão importante como a Paz no mundo, Teo sentou-se à sombra de uma frondosa árvore em frente à sua casa, abaixou a cabeça e começou a chorar. Chorou tanto que adormeceu ali. Quando acordou, Teo olhou para sua casa do outro lado da rua. Que surpresa! Por incrível que pareça, só agora percebera, que ela era amarela! E já bem desbotada. Levantou-se num pulo e gritou: "Isto depende de mim, de mais ninguém! Ela vai ser azul(azul claro, é claro!) E Teo pintou e pintou. Dentro de pouco tempo a casinha já não era a mesma, parecia outra. Estava renovada, remoçada, linda. Estava toda Azul. Teo havia feito aquilo que dizia para os outros fazerem. Ele estava feliz consigo mesmo. Tinha dado início ao plano de tornar o mundo todo azul(azul claro,é claro). Sem que ninguém desse conta e sem que Teo percebesse, ele estava interferindo de uma forma muito positiva no mundo todo. Sim, pois todos que por ali passavam, paravam, olhavam e se admiravam com a beleza da casa. E se passassem sisudos, irritados, dali partiam sorrindo. E muitas e muitas pessoas gostaram tanto daquela cor, que também pintaram suas casas. Teo percebeu, afinal, que o mundo seria melhor se cada um fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance fazer para viver em Paz, sem nenhuma imposição, lei ou ordem de governos. Se todos dessem a sua contribuição, espalhassem o seu azul, tudo ficaria em Paz. Sua idéia, sem demora, pelo mundo se espalhou e se tornou tão real, que quando os astronautas vão para a lua, e de lá olham para Terra, atestam que o que se vê é uma linda esfera azul(azul claro, é claro!). Azul da cor do céu. Azul da cor da Paz. Um azul, azul. Azul claro, é claro!

Se você também sonha com um mundo melhor, onde as pessoas vivam em harmonia, onde o equilíbrio não seja só uma palavra, mas uma ação, então faça a sua parte. Leve a Paz com Você onde quer que vá. E que todos os seus dias sejam de Paz! 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nem tudo é fácil 15.09.11 Cecília Meireles


É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

VOCABULÁRIO FEMININO (Leila Ferreira) 14.09.11


Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter. Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar um suco, um refrigerante ou um chope (de acordo com o gosto de cada uma) e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar. E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso. Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme antiidade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida. Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha. Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia. E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu... Sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma. E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

********************

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A BORBOLETA E O CAVALINHO 13.09.11


Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante muitos anos atrás. Eram um cavalinho e uma borboleta. Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo. A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza. Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar  por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho. Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice... depois ele dava um sorriso. Ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso. E sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso. Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível, pois ela era muito frágil. Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro. Ele nem percebeu, preocupado em se livrar do cabresto. E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta. Resolveu sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta e procurou em cada cantinho onde ela poderia ter se escondido, mas não a encontrou. Cansado, se deitou embaixo de uma árvore. Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali. -Eu sou o cavalinho do cabresto e estou à procura de uma borboleta que sumiu. - Ah, é você então o famoso cavalinho? - Famoso, eu?
É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você. Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.
Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo.

- Morreu? Como foi isso?
 - Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice. Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém. Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que havia feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e morreu.
- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
“Não pertubem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

MORAL DA HISTÓRIA

Você pode até aceitar os coices que lhe dão quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas. Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua vida, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, OU PERMITIU QUE FOSSE COLOCADO.

Liberte-se, e seja feliz!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ONDE DEUS QUER QUE EU ESTEJA 09.09.11


Eu ouvi a história de um trabalhador que nunca conhecerei, mas sei que Deus queria que eu soubesse dessa história!
Ele era chefe de segurança de uma empresa, a qual convidou os remanescentes de outra, que tinha sido dizimada pelo ataque às torres gêmeas, para dividir espaço em seu escritório. Com sua voz cheia de admiração, ele contou histórias que explicavam porque essas pessoas estavam vivas, enquanto seus colegas estavam mortos. Todas as histórias tratavam de pequenos detalhes…
Talvez você saiba do diretor de empresa que chegou tarde porque aquele dia era o primeiro de seu filho no jardim de infância. Outro  colega estava vivo porque era o seu dia de trazer rosquinhas.
A história que mais me chamou atenção foi a do homem que estava estreando um par de sapatos naquela manhã. No caminho para o trabalho, formou-se uma bolha em seu pé. Ele parou em uma farmácia para comprar um band-aid. É por isso que ele está vivo.
Agora, quando estou preso no trânsito, perco o elevador, volto para atender ao telefone…. Todas essas pequenas coisas que me irritam…eu penso comigo: ali é o exato lugar onde Deus quer que eu esteja naquele exato momento.
Você já esteve alguma vez parado, acomodado em algum lugar, e de repente  veio uma vontade de fazer algo de bom por alguém de quem você gosta?
É Deus… ele fala com você através do Espírito Santo.
Você já esteve pensando em alguém que não via há tempo, e em seguida o encontra, ou recebe dele um telefonema ou uma carta…
É Deus…“coincidências” não existem.
Alguma vez você já  recebeu algo de maravilhoso que nem pediu, como uma dívida que misteriosamente foi sanada, ou um vale de loja onde você acabou de ver algo que queria, mas não podia comprar?
É Deus…Ele conhece os desejos do seu coração...
Você já não esteve em uma situação em que nem tinha uma pista de como iria melhorar, e que agora está superada?
É Deus... Ele nos ajuda a  passar pelas tribulações para que  vejamos dias mais brilhantes...

Em tudo o que fazemos, devemos agradecer a Ele de todo o coração, e nossas bênçãos continuarão a se multiplicar.

Isso é Deus!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

LEI DO CAMINHÃO DE LIXO. 05.09.11



Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa,quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou por um triz do outro carro! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amável e amigável. Indignado lhe perguntei:

'Por que você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de
"A LEI DO CAMINHÃO DE LIXO." Ele explicou que: MUITAS PESSOAS SÃO COMO CAMINHÕES DE LIXO. Andam por ai CARREGADAS DE LIXO, CHEIAS DE FRUSTRAÇÕES, CHEIAS DE RAIVA, TRAUMAS E DE DESAPONTAMENTO. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e ÀS VEZES DESCARREGAM SOBRE A GENTE. Não  tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! APENAS SORRIA, ACENE, DESEJE-LHES O BEM, E VÁ EM FRENTE. NÃO PEGUE O LIXO de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações. Ame as pessoas que lhe tratam bem. E TRATE BEM AS QUE NÃO O FAZEM.

"A VIDA É DEZ POR CENTO O QUE VOCÊ FAZ DELA E NOVENTA POR CENTO A MANEIRA COMO VOCÊ A RECEBE"!

Tenha um bom dia, Livre de lixo!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TEM PÃO VELHO? ANA LUZIA TOCAFUNDO 02.09.11



Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:
- Dona, tem pão velho? Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou Desde criança.
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:
Onde Você mora? - Depois do zoológico.
- Bem longe, hein? - É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer
- Você está na escola? - Não. Minha mãe não pode comprar material
- Seu pai mora com vocês? - Ele sumiu. E o papo prosseguiu, até que disse:
- Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não.
A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga. Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:
"Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é
suficiente!"
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa... e eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse:
"Eu sou o pão da vida!"
Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PARÁBOLA DA VACA 01.09.11 Luís Colombini



Era uma vez, um sábio chinês e seu discípulo. Em suas andanças, avistaram um casebre de extrema pobreza onde vivia um homem, uma mulher, 3 filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede o sábio e o discípulo pediram abrigo e foram recebidos. O sábio perguntou como conseguiam sobreviver na pobreza e longe de tudo.- O senhor vê aquela vaca ? - disse o homem. Dela tiramos todo o sustento. Ela nos dá leite que bebemos e transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos por outros alimentos. É assim que vivemos.
O sábio agradeceu e partiu com o discípulo. Nem bem fizeram a primeira curva, disse ao discípulo :
- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá em baixo.  O discípulo não acreditou.
- Não posso fazer isso, mestre ! Como pode ser tão ingrato ? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se a vaca morrer, eles morrem !
O sábio apenas respirou fundo e repetiu a ordem :
- Vá lá e empurre a vaquinha.
Indignado, o discípulo assim fez. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.
Alguns anos se passaram e o discípulo sempre com remorso. Num certo dia, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ajudar a família, pedir desculpas.
Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com árvores, piscina, carro importando, antena parabólica. Perto da churrasqueira, adolescentes, lindos, robustos comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão. O coração do discípulo gelou. Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Devem estar mendigando na rua, pensou o discípulo.
Aproximou-se do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá.
- Claro que sei. Você está olhando para ela.
Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte, altivo, a mulher mais feliz e as crianças, jovens saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse :
- Mas o que aconteceu ? Estive aqui com meu mestre alguns anos atrás e era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar de vida em tão pouco tempo ? O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu :
- Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos o nosso sustento. Era tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.
Moral da história : às vezes é preciso perder para ganhar mais adiante. É com a adversidade que exercitamos nossa criatividade e criamos soluções para os problemas da vida. Muitas vezes é preciso sair da acomodação, criar novas idéias e trabalhar com amor e determinação