Em 1952, uma mulher decidiu atravessar a nado os 33 km entre a Ilha de Catalina e a Califórnia. O dia 4 de julho, escolhido para a proeza, não estava propício. A manhã estava muito fria e havia um nevoeiro intenso. Ela se preparou e mergulhou na água. Contudo, mal conseguia ver os barcos que a acompanhavam. O nevoeiro era denso. O frio e o cansaço não conseguiam fazê-la desistir. Ela podia ouvir as vozes de incentivo do treinador. Contudo, as forças a foram abandonando. Ela continuou nadando. Era a sua determinação a lhe ordenar que prosseguisse. Mas, um pouco antes de chegar à praia, ela pediu para ser recolhida a bordo. De nada valeram as rogativas de sua mãe e de seu treinador. Não posso mais! Não agüento mais! Dizia ela. Minutos depois ela descobriu que restavam apenas oitocentos metros para chegar à praia. Ante a desolação dos que lhe seguiam os esforços de perto, incentivando-a, falou: "não estou dando desculpas, mas se eu tivesse conseguido ver a praia, poderia ter chegado até lá." Florence Chadwinck foi vencida não pelo frio, nem pelo cansaço. Foi derrotada pelo nevoeiro. Com os homens, ocorre de forma semelhante. O nevoeiro da incredulidade interfere em muitos caminhos. Quando o incrédulo se vê a braços com dores profundas, permite-se a desesperança. Acredita-se sem forças e não consegue vislumbrar uma réstia de esperança. Tudo lhe parece envolto em escuridão. Se as dificuldades financeiras se avolumam, o emprego corre riscos e o chefe se mostra irritadiço, ele se angustia. Tudo lhe parece intransponível, uma carga excessivamente pesada. Em tal clima, alguns chegam à depressão e até ao suicídio. E, no entanto, o Evangelho estabelece que tudo é possível àquele que crê.
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A fé clareia as noites mais sombrias. Nas paisagens do inverno rigoroso é ela que nos permite antever a primavera, cobrindo de flores os jardins. Por isso, se o nevoeiro da incredulidade estiver a insistir na paisagem dos seus dias, busque estudar e meditar acerca daquilo que hoje você afirma não crer. Permita-se iluminar pelo sol que dissipa as nuvens e espanca as trevas. O sol chamado reflexão. Reflita, sim , e veja o quanto a vida vale a pena! Não desista!
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